Inicialmente, registro aqui minhas desculpas pelo atraso na postagem. Mas enfim, trago um tema bastante debatido nos tempos de hoje.
Particularmente, adoro as questões técnicas da Educação Física e tocarei bastante nesses pontos no decorrer das postagens. Mas hoje, vou me deter a um assunto de aspecto cultural e de extrema importância que, por coincidência, foi o tema da redação do Vestibular 2010 da UFPB, no qual fui aprovado para Educação Física. Que o digam meus colegas FERAS da turma :D
Bom, o tema era "O conflito entre a essência e a aparência na sociedade atual" e me será útil para fechar a idéia do post ;]
Não vamos nos preocupar aqui com aqueles que têm o discernimento para balancear as medidas e compreender a importância de um corpo são sem, contudo, deixar que esse cuidado extrapole os limites do bom senso e, principalmente, da saúde. Estes estão no caminho certo. Buscam uma boa aparência, mas não deixam que isso ultrapasse o valor de suas essências.
Ora, quem não quer ter uma boa aparência física nos dias de hoje? Ainda não conheci alguém que me dissesse: “Ugo, não quero ficar bonito(a) não. Nasci feio(a) e quero ser feio(a) a vida toda”. Claro que não estou considerando aqui a relatividade do conceito de beleza. Mas enfim, aproveitar-se das atividades físicas para ter uma forma física legal é sempre bom, até porque, buscando isso, você ganha de brinde uma série de benefícios “extra”: aumento do seu condicionamento físico com fortalecimento das regiões musculares, resistência cardiorrespiratória, entre muitos outros.
O problema está em COMO buscar essa beleza exterior. E mais uma vez eles estão no topo da preocupação: jovens e adolescentes. Na fase em que os valores estão se formando, a busca por um corpo perfeito torna-se prejudicial quando são utilizados meios que, em troca da boa forma, afetam diretamente o organismo, desequilibrando seu funcionamento e propiciando doenças que, na maioria das vezes, são bem graves.
Suplementação sem orientação, anabolizantes, vômitos auto-induzidos (bulimia), entre outros, formam uma série de práticas que a princípio, tem uma “boa” causa: ficar “bem na fita”, bonito(a). Mas os efeitos indesejados podem tornar essa beleza uma grande ilusão. Esses e outros mecanismos de busca errônia da boa forma serão expostos por mim, com a ajuda de outros profissionais, nos nossos próximos posts.
E você deve estar se perguntando: “E a essência.. onde entra nessa estória?” Eu te respondo: “Em tudo!”
Pense bem: Utilizar-se de meios que prejudiquem a sua própria saúde em nome da beleza física é esquecer que a ESSÊNCIA é muito mais valiosa do que a APARÊNCIA. Denegrir sua saúde para mostrar-se esbelto(a), sarado(a), etc, é apoiar uma inversão de valores que toma conta da sociedade atual, mas que não deve tomar conta de você.
Respeitar os limites do seu corpo, respeitar a fisiologia do seu organismo, praticar atividades físicas e buscar alimentação acompanhados de profissionais quando preciso, são o mínimo que você faz para não entrar nessa modinha de “ficar bonito(a) a qualquer custo”.
É isso! Um post mais reflexivo para iniciar os trabalhos e, de certa forma, jogar alguns temas no ar que, com certeza, nortearão os próximos posts, ok?
Grande Abraço!
Respire Saúde!
